J-3 Cub e Laser 200 em Itapeva (SP)

Pessoal

Neste final de semana estive em Itapeva (SP) para prestigiar nosso amigo Rafael nos vôos inaugurais do J-3 Cub 25% da Radar (3W 24cc) e de seu Laser 200 33% (Kroma 85cc) da Gugu Models.

Nossa aventura começa no sábado com os preparativos/testes do J-3. Depois de carregarmos o carro ajustamos nossa proa para a oficina do Elcio. Chegando lá esperamos o nosso amigo Guto e finalmente rumamos para a pista do aeroporto de Itapeva. Depois de vários ajustes, trimagem e coragem, o Élcio decolou o J-3 com um leve vento de través, que fez ele dar uma glissada mas nada que a habilidade não compense uma ralada de asa. O J-3 é uma avião dócil e possui um vôo totalmente escala e depois que o Élcio terminou a trimagem da máquina, ele passou para mim onde eu pude perceber que seu vôo é realmente ecala, percebendo imediatamente a necessidade de leme nas curvas e sentindo o efeito que o motor 3W 24cc dá ao modelo, tornando-o dócil e confiável. Claro que houveram indiadas (do gauchês, jornada, trapalhada, aventura) neste dia, tais como um certo xirú (caboclo) que deu partida no J-3 sem ninguém segurando (kkk) e o canal do acelerador invertido (hehe).

Montagem do J-3 (Rafael e Élcio)

Élcio após o primeiro vôo.

Rafael após o primeiro vôo.

No domingo contamos com a presença dos nossos amigos de Itararé (SP), Sérgio e Alexandre, onde depois de muita reza conseguimos fazer o tempo abrir e a chuva parar. Nos dirigimos ao campo para voar a máquina Laser 200 que o Rafael adiquiriu do Eduardo Gomes de Uberlândia. É sabida que os kits da Gugu Models são bem montados e o motor Kroma 85cc o torna super motorizado e totalemnte comfiável. Claro que as indiadas não podiam deixar de acontecer como a roela de pressão do afogador do carburador que misteriosamente caiu dentro do motor (sorte que detectamos este problema em solo e antes de decolar) e outra que relataremos no final deste e-mail. O Sérgio foi o incumbido que decolar e "homologar" a máquina. Após uma decolagem STOL (Shot Take-Off and Landing) proporcionado pelo seu motor, ele começou a fazer evoluções acrobáticas para sentir o verdadeiro potencial da máquina e retornou em seguraná ao em um pouso dócil e curto.

Rafael.

Sérgio, Luis, Rafael e Élcio.

Rafael e Rita.

No segundo vôo, o Sérgio se sentiu mais a vontade e fez várias manobras (Tuneau, Parafuso, 8 cubano, etc ...) e passou os comandos para mim. Pude sentir como pilotar um 33% pode ser simples e agradável onde, compartilhando a opinião com o Élcio, o avião é um perfeito treinador (hehe) com todas as vantagens de um acrobático top de linha. Mas é justamente aqui que começa a nossa segunda indiada, pois eu senti um deleay muito grande na resposta do motor após 4a. passagem baixa e após o motor "voltar" passei o rádio para o Élcio. Ele também sentiu o delay só que o acelerador travou quase em marcha lenta e pelo nossos cálculos faltava meio tanque e já estava escurecendo. Após várias voltas do Laser com a gente discutindo o que faríamos, o Sérgio disse que iria tentar pousar na pista do aeroporto (1500 x 50) e nós tentaríamos pegar ele na unha! Após várias tentativas e correrias cinematográficas atrás do avião, o sérgio tocou com mais força no chão onde ele triscou a hélice e diminuiu a sua rotação, possibilitando corrermos mais próximo a ele e o Rafael o pegou pelo leme. Ufa! Antes uma hélice do que o avião inteiro.

Élcio, Rafael e Sérgio.

Até o próximo final de semana!